Alguém consegue ver a mesma beleza que eu na guerra?
O rubro cobre o chão na tarde de outubro.
Se mistura com as lágrimas das famílias,
e torna tudo um rosáceo final de tarde espetacular!
No amanhecer do dia seguinte,
que só existe para os que não pintaram este quadro,
vultos negros em asas sobrevoam a magnifica paisagem.
E é mais belo ainda pois a morte tornou esta cena uma cena rara!
E até o tempo é modificado!
De todos aqueles corpos, agora, todos têm
a mesma idade: mortos ontem; frescos.
Não comemoraram seus anos, choraram os próprios minutos!
(Como em um quadro,
a batalha acaba, mas,
por muito tempo,
permanecerá aos olhos dos vivos)
E acaba-se o ser, permanece o ser ideal.
Acaba-se a pintura, permanece o quadro.
Acaba-se a carta, permanece a mensagem.
terça-feira, 29 de junho de 2010
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