segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não importa...

Não, nada importante.
Nada que precisasse ser dito
para ser ouvido.

Nada importante,
nada que precisasse ser,
em nenhum instante,
para existir.

Nada real,
nada concreto.
Nem todo ideal,
nunca poderá ser escrito, por decreto.

Nada novo,
nem diferente.
Nada interessante
(disso não sei, mais me torturo em pensar que é).

É só que amo,
e esse que amo,
se afasta . . .
No entanto,
devo ser insano,
porque este amor não basta.

Então, quanto mais ela anda,
mais sinto de perto um faca.

Quanto mais ela se afasta,
mais ela me rasga.

Quanto mais se aproxima,
mais, a faca, me enfia.

Só... Só fique aonde está, querida. Ok?

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