sexta-feira, 28 de maio de 2010

Minha mão

Há alguns dias minha mão descasca.
Dias não, fazem meses!

O assunto já é levemente sério: a mão para um estudante de música (cordas e teclas) é primordial.

Bem, diziam-me que a causa seria estresse, o que acarretaria em excesso de suor nas mãos, e traria este efeito.. bizarro.
. Mas eu bem sei que todos só querem me convencer que a minha vida é muito incerta e apaixonada.
Não sei exatamente quando isto se tornou um problema!, mas faz um ano, talvez mais, que a expressão "morrer de amor" me soa em sentido literal.
Claro, com amor não digo somente por pessoas.
Eu me refiro a amar a vida... não só as pessoas... o chão! o céu! a filha da puta que meteu o caralho da merda do carro na frente da porra da minha garagem, etc. E amar não é gostar, ter apreço, muito menos sentir atração (isso seria um pansexual sado-masoquista), não.

Amar é intensidade!
Amar é ódio. Amar é raiva.
Amar é tudo intenso e espontâneo.

Pois bem, querem me convencer que eu estou errado em pensar como penso (mesmo tendo os argumentos certos para a minha defesa!) e que há um tal jeito certo de viver. De viver, eu disse!

Só quero saber quem foi a grande autoridade que conhece mais sobre a vida do que os outros, e com isso me refiro a vida DOS outros!, para me alertar do certo e do errado.

Então, ignoro todos eles, tenho as minhas próprias justificativas para o descameamenteo da minha mão.

Tudo ocorre da seguinte forma:
O meu corpo esta expelindo a pele para expor o verme que realmente sou por debaixo dela. Estou sendo, em grande conformidade com o real, afirmo, metamorfoseado em uma barata. não qualquer uma, a minha.

Por isso, meus caros, deixo este... bem... não sei exatamente o que é isto que eu escrevi... tudo anda meio confuso.. desculpem-me.

O importante é que eu gostaria de alerta-los da possibilidade de me verem como o ser repugnante que eu sempre fui em algum dia próximo.

Se o pior acontecer, peço encarecidamente para que me acolham com todo o carinho e hipocrisia de antes e tentem não reparar que eu sou, finalmente, tão feio e sujo quanto a minha moral.

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