domingo, 2 de maio de 2010

O esquecimento

Eu encaro o meu abismo...
As profundezas abissais
Meu esquecimento
Minha morte em vida.

Eu lembro, ou pelo menos tento,
de você...
Não só o que mais me impressionou,
mas tambem o que restou.

Bom,
Ainda ouço o som
De você cantando harmoniosamente fora de tom...
e isto me conforta.

Oque mais me importa?
Enquanto encaro uma porta,
escancarada,
para o meu futuro, nada,
ira sobrar daquilo tudo que eu vivi.

Se eu partir não irei mais poder voltar...
Pode me acompanhar
Em mais uma dança com facas ao ritmo da vida?

Morrer é diferente de estar morto.
Morrer é perder vida,
E eu encaro o meu abismo...
É HORRIÍVEL!
Faz tanto frio aqui,
sozinho...

Odeio estar aqui aonde agora estou,
Mas sempre retorno.

E você, sabe como é?
Tentar lembrar, e não saber como?
Ouvir falar que você
é a história mais divertida viva
e não poder se divertir?

Estou, eu, mais sozinho do que eu já era,
pois até eu mesmo me abandonei.
Fique comigo hoje e sempre ou eu não sei
o que pode acontecer.

Eu
encaro o esquecimento,
e
morrer não me é mais estranho.

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